O curso é realizado em regime presencial, integrando sessões com componente teórica e componente de simulação prática, a desenvolver em contexto de formação presencial. As UFCD que integram somente a componente teórica (PCI01, PCI02, PCI03, PCI05, PCI07, PCI08, PCI09) fornecem a base teórica essencial para a compreensão dos conceitos e procedimentos de prevenção e combate a incêndios. Por outro lado, as UFCD que integram a componente teórica e de prática simulada (PCI04, PCI06, PCI08) permitem o treino das técnicas aprendidas, sendo cruciais para o desenvolvimento de competências práticas, como o manuseio de extintores, aplicação de técnicas de extinção e o uso correto de equipamentos de proteção individual. O formador irá recorrer à seguinte metodologia de formação: Método expositivo: O formador ao longo do curso através de PowerPoint e de recursos audiovisuais, como imagens, vídeos e apresentações, apresenta os conceitos teóricos do curso de forma clara e organizada. O formador utiliza o PowerPoint para apresentar grande quantidade de informações em pouco tempo e fornecer uma base teórica sólida, ou seja, apresenta os conceitos, objetivos e legislação relacionados aos planos de emergência, incluindo os seus objetivos, componentes e etapas de elaboração e expõe exemplos de planos de emergência para diferentes ambientes (residências, empresas, escolas, hospitais) e a apresentação dos diferentes tipos de EPIs tornando a aprendizagem mais visual e interativa. Consequentemente as aulas expositivas destacam a química do fogo, os diferentes tipos de agentes extintores e seus mecanismos de ação, os diferentes tipos de equipamentos de combate a incêndios, evacuação e primeiros socorros, as suas características, funções e aplicações, bem como a estrutura de comando e as funções das diferentes equipas de intervenção em situações de emergência, como bombeiros, equipas de busca e salvamento e equipas de primeiros socorros. É focalizado princípios de comunicação, coordenação e trabalho em equipa na resposta a situações de que podem ocorrer, como incêndios, inundações, terremotos, acidentes de trabalho, acidentes de trânsito, vazamentos de produtos químicos e ataques terroristas. Em contrapartida, enuncia os conteúdos sobre a ANPC, apresentando as atribuições e responsabilidades das diferentes entidades e organismos. Método Interrogativo: Por se considerar fundamental, dadas as implicações práticas do mesmo, para que os formandos possam discutir os temas específicos da formação, a fim de estimular o pensamento crítico e a participação dos mesmos através de perguntas e discussões, promovendo a reflexão, a análise e a construção do conhecimento de forma colaborativa. Os formandos serão instigados pelo formador a discutir em grupo sobre os procedimentos a serem adotados em diferentes cenários de emergência, incentivando a troca de ideias e a resolução de problemas, bem com a importância da comunicação e do trabalho em equipe em situações de emergência, com exemplos de casos reais. Por outro lado, o formador coloca questões orais aos formandos sobre as atribuições e responsabilidades de cada órgão envolvido na proteção civil, estimulando o aprofundamento do conhecimento. Em contrapartida os formandos devem debater sobre diferentes tipos de decisões e os seus impactos em situações de emergência, a fim de estarem consciencializados sobre os riscos e a importância de seguir procedimentos em situações de emergência. O debate, a reflexão e a troca ideias, despoleta o desenvolvimento de competências de análise de informações, resolução de problemas, comunicação eficaz e liderança em situações de pressão e de combate a incêndios e o funcionamento de diferentes agentes extintores. Método demonstrativo: O formador implementa apresentação visual e prática de conceitos e procedimentos, a fim de facilitar a compreensão de informações complexas e demonstra a aplicação prática do conhecimento. O formador demonstra o uso de plantas de emergência e sinalização de segurança num edifício real ou simulado. Por outro lado, demonstra a como deve ser efetuada a localização e inspeção de extintores, hidrantes e outros equipamentos de combate a incêndio. Em contrapartida, demonstra as diferentes técnicas de combate a incêndio, como ataque direto, indireto e ventilação tática. O formador utiliza vídeos para demonstrar a atuação de diferentes equipas de intervenção em situações de emergência, como bombeiros, equipas de busca e salvamento e suporte médico, permitindo aos alunos visualizar a aplicação prática do conhecimento e entender o papel de cada equipa de intervenção a resposta a diferentes tipos de emergências. O uso de imagens, vídeos e objetos reais na apresentação dos diferentes tipos de EPIs, como capacetes, luvas e botas de proteção, torna a aprendizagem mais visual e interativa, facilitando a compreensão da função e importância de cada equipamento na proteção do bombeiro. Por outro lado, os vídeos e apresentações, sobre diferentes tipos de emergências, como incêndios, acidentes químicos e desastres naturais, abordando suas causas, características e impactos, ajudam os formandos a compreender a complexidade das situações e as diferentes abordagens para lidar com elas. A demonstração de imagens e vídeos de diferentes riscos, como incêndios florestais e acidentes industriais, e das entidades e organismos de proteção civil em Portugal, como a ANEPC e o INEM, contextualiza o tópico alusivo às entidades e organismos responsáveis pela proteção civil, mostrando a aplicação prática dos conceitos, preparando os formandos para atuar em situações reais de emergência. Método ativo: Será privilegiado no sentido de, após a exposição e demonstração dos conteúdos, os formandos assumirem um papel ativo na construção do conhecimento, ou seja, uma aprendizagem pela experiência e participação ativa dos formandos, a fim de promover a autonomia e a facilitação da retenção do conhecimento. Através de simulação de incêndios, os formandos praticam o uso de extintores e diferentes técnicas de extinção. Por outro lado, aos formandos participaram em dinâmicas de grupo para utilizar corretamente os EPIs e, através de simulação de situações de emergência, testam a agilidade e o conhecimento dos equipamentos. Em contra partida praticam exercícios de simulação de diferentes tipos de emergência, onde os formandos aplicam os procedimentos aprendidos e tomam decisões em tempo real. Em contrapartida, através da análise de casos reais e estudos de caso sobre a localização e manutenção de equipamentos de combate a incêndios, evacuação e primeiros socorros destaca a importância desses procedimentos para a segurança e eficácia das ações em emergências. A análise de casos reais de incêndio ajuda os formandos a desenvolver habilidades de análise e tomada de decisão em situações críticas, além de compreender a importância da preparação e da resposta rápida. Por outro lado, a simulação de situações de emergência que exigem coordenação entre diferentes entidades permite aos formandos praticar a tomada de decisões e a aplicação de estratégias. |